Directamente de Palermo, um olhar Encarnado e Vigilante sobre a actualidade do Nosso Clube e sobre o futebol Português em geral.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Pré-épocas mal preparadas, épocas desgraçadas..

Passàmos a maior parte do jogo no meio campo do adversário, também é verdade que pouco criàmos perante esse aparente domínio territorial, tudo muito atabalhoado e sempre á espera de algum laivo de inspiração de um dos jogadores. Encaixàmos o primeiro golo contra a corrente do jogo e nunca nos conseguimos levantar, houve pouca intensidade defensiva e pouca humildade na abordagem ao jogo, até parecia que não acreditávamos que aqueles “cepos” podiam marcar um golo, e olha, marcaram três.

Cuidado amigo Jesus, a soberba nunca foi boa conselheira.

Coentrão a correr por dois, muito sozinho contra um bem povoado flanco direito adversário, Gaitán um completo zero em acções defensivas, Aimar com pouco músculo para um meio campo que se pedia de luta, David Luíz completamente displicente.

Entretanto no banco de onde se esperava um toque de génio, um gesto de Midas, veio a confirmação da desgraça com substituições tardias e incompreensíveis, pelo menos para um leigo.

Agora o que resta?

Primeiro,

Levantar a cabeça já para o próximo jogo;

Depois,

O trio que supostamente gere o futebol terá de reunir e decidir, entre dar uma cabal demonstração de união valorizando as provas em que ainda estamos assumindo as responsabilidades e aproveitando também para dar total confiança á equipa, ou chegar á conclusão que a exigência que a nossa história traz em si não se coaduna com a sua competência e por conseguinte apresentar demissão.

Aconteça o que acontecer, o Benfica continua,

Viva o Benfica!

2 comentários:

Anónimo disse...

Passámos muito tempo no meio campo do adversário.
Esquecemo-nos de uma coisa que se chama baliza.

Os israelitas, os tais que eram à partida uma equipa acessível, marcou três golitos, coisa pouca, mas suficiente para nos deixar definitivamente fora da Champions League e a fazer contas até ao fim no sentido de talvez cheirar a Liga Europa. Talvez.

O que se passa que não acertamos o passo?
As saídas de Di Maria e de Ramires não explicam tudo. Aliás, não explica quase nada.

Claudio Ramos disse...

Boas...

Muito sinceramente o jogo de ontem nem foi dos piores jogos que já vi o Benfica fazer esta época. Pelo contrário foi um jogo conseguido em que o nosso domínio foi mais do que evidente e que por manifesta (in)eficácia de uns e de outros traduziu um resultado final que em nada corresponde ao sucedido...

Tudo bem que o que conta são as redondinhas que se alojam lá dentro e quanto a isso, alojaram-se três na baliza de um Roberto que, cada vez mais prova ser uma mais valia, e que nada podia fazer nos golos sofridos.
Penso que ontem não fomos bafejados com a estrelinha da sorte... A ineficácia foi uma constante...

Abraço