Prossegue a novela Coentrão sem que se aviste a proximidade de um final.
Por um lado temos o Benfica, clube vendedor que quer fazer valer a sua vontande, tentando vender o jogador pelo preço do seu peso específico na estrutura da equipa, preço esse que nunca poderá ser inferior à cláusula de rescisão. Por outro lado temos o Madrid, clube comprador, que se mostra reticente em atingir esse valor, situação absolutamente normal em qualquer negócio.
Então eis que surgem ecos de uma proposta madrilena no valor de 45M€ pelo jovem Neymar, grande talento sem dúvida, mas cuja adaptação à Europa e a um clube como o Madrid, cuja maturidade e sentido de responsabilidade, são incógnitas que neste momento não permitem traçar se dará num Balotelli ou num Di Maria.
O Fábio é já uma certeza, o Madrid sabe disso, o Mourinho sabe disso, daí que atitude de desrespeito de sacudir as migalhas da mesa a ver se, esfomeados comemos, seja do mais elementar colonialismo, tudo isto enquanto que as arietes da "central lechera", porventura a principal, continua a fazer o seu serviço.
Perante isto, e tendo em conta que o arrastar da situação poderá condicionar a preparação da época do Benfica, seria importante estabelecer um prazo para avançar com o negócio, por exemplo até à partida para a Suiça, prazo esse que ao não ser respeitado, desbloquearia um mecanismo de renovação do contrato ao Fábio, com valores idênticos aos que lhe eram oferecidos em Madrid, valores que são perfeitamente atingíveis e, diga-se, merecidos, ao mesmo tempo que se aumentava a cláusula de rescisão.
Espero que os responsáveis do clube saibam dignificar e defender os superiores interesses do Benfica, com muito orgulho e muito amor.
Viva o Benfica!
Sem comentários:
Enviar um comentário