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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Um adeus mais que anunciado.

O de Nuno Gomes.

Concorde-se ou não, só alguém muito romântico poderia esperar outro desfecho que não este.

A medida faz sentido à luz da sua pouca utilização nestes últimos dois anos.

De facto o Nuno, apesar dessa pouca utilização, revelou-se importante pelos golos que marcou, apesar de na sua maioria, terem surgido em alturas que a equipa já tinha a vitória assegurada e que as equipas adversárias estavam já desgastadas. De verdade, a última imagem é aquela que conta, aquela que fica, e os que agora se mostram desgostosos da sua saída, serão os mesmos que há não pouco tempo o apelidavam de Maria Amélia, e que lhe praguejavam a inépcia finalizadora tantas vezes demonstrada. Temos de ser mais equilibrados neste tipo de análise.

É claro que tem uma importância elevada em termos de transmissão do respeito à camisola no balneário, mas o que devemos sempre analisar é o que pode acrescentar em termos futebolísticos à equipa, e para isso está lá o Jesus, seus adjuntos e o Rui.

Pessoalmente concordo com a medida se e só se for para acrescentar, para subtrair, e subtrair é ficar no plantel com jogadores como Weldon e Kardec, não, entre esses dois e o Nuno, pelo amor de Deus, que fique o Nuno.

Discordo em absoluto é com a insensibilidade do modo como a situação está a ser gerida, faz lembrar a dispensa em directo na praça pública do guarda-redes Quim, que se goste ou não da sua personalidade, não merecia o triste espectáculo que foi a sua dispensa. O Benfica não precisa nem deve de se exibir na praça pública, e deve respeitar sempre os seus profissionais, e nunca descer ao nível daquilo que eles, profissionais, possam ser enquanto pessoas, tal não engrandece em nada o clube.

1 comentário:

Manuel disse...

E já vai tarde. Um mentor muito caro.