Directamente de Palermo, um olhar Encarnado e Vigilante sobre a actualidade do Nosso Clube e sobre o futebol Português em geral.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Ano novo velhos vícios

Péssima exibição na abertura da Liga em que uma vez mais demos o ouro ao bandido, este bem modesto por sinal, mas digno competidor.

Bastou olhar os jogadores colocados a titular para prever desgraça, mas mesmo assim contrariando a sabedoria popular, lá nos pusemos em vantagem e logo por dois golos, sem que contudo grande coisa tenhamos feito para atingí-la.

Algum deslumbramento parece ter-se apoderado da equipa, que perante tanta facilidade começou a adoptar uma estranha atitude de sobranceria e de bazófia Jorgejesusiana que se foi prolongando pelo jogo todo, e não foi com espanto que o Gil chegou ao golo que reduzia o resultado, após alguns minutos em que se balanceou mais no ataque, e depois mais tarde, com o desacerto e desinspiração individual e colectiva do Benfica foi aguentando o resultado até lograr o empate.

Menções honrosas:

Javi: A raça, entrega e abnegação do costume, se calhar o sistema tanto da primeira quanto da segunda parte o obrigaram a correr muito. A haver um melhor, este seria o meu escolhido.

Nolito: Tentou sempre remar contra a maré e merecia um pouco mais de acompanhamento nas suas incursões, mas o sistema montado pelo treinador era curto.

Amorim: Apesar de ter algumas culpas no primeiro golo, fez um jogo válido e de vontade.

Garay: Graças a Deus tínhamos pelo menos um central, fez um jogo importante e pareceu-me o mais esclarecido e atento do sector defensivo.

Menção desonrosa

Jesus: Não se compreende como é que depois de um ano de tanto dissabor e desequilibrio defensivo potenciados pela táctica do 4-1-3-2 com tantos jogadores preocupados em atacar e poucos em defender, volte a reincidir no imbecil sistema sem os jogadores certos para o intrepretar. Depois não contente com a cagada que tinha feito tem a brilhante ideia de retirar o Aimar para meter o Witsel para então começarmos a jogar num quase 4-4-2 clássico em que ninguém conseguia fazer porra nenhuma pois não havia quem pensasse no jogo, tudo isto enquanto Jara permanecia em campo... Como é que se chama a alguém que reincide na estupidez?

Jardel: Zero pá, zero. Se Jesus gosta assim tanto dele que o case com uma filha, aqui no Benfica é que não.

Jara: Vontade não lhe falta, mas à excepção do passe para o golo de Saviola saiu-lhe tudo mal, o seu poder de decisão é dos mais fracos do plantel.

Gaitán: Sunday morning football with friends

Para finalizar:

Na história ficam dois pontos que foram com o galheiro , mas eu nunca esquecerei o "harakiri" de Jesus, mais um...



1 comentário:

hazinheira disse...

para que fique registrado:

conto os dias até o JJ ser despedido!!!
porque já o deveria ter sido depois do jogo da meia-final da taca de portugal.