Controlo

Vitória clara do Benfica na ressaca do jogo contra o Manchester.

Considerando o jogo da próxima sexta feira e o desgaste provocado pelo electrizante embate da Champions, Jesus operou algumas mudanças no onze.

O jogo começou repartido e foi só a partir de um lance em que um jogador academista aparece isolado na cara de Artur que o Benfica começou a ser mais assertivo na busca pelo golo. Dois remates perigosos de Cardozo antecederam o golo do "gordito" César, tento que deu expressão a uma maior supremacia na altura evidenciada. A partir daqui fomos controlando o jogo ao mesmo tempo que procurávamos o golo e ele acabou por surgir, só que na baliza contrária um pouco contra a corrente do jogo. Mas num golpe de teatro voltámo-nos a pôr na frente do marcador com um importante e merecido golo do Nolito e o tempo da primeira parte chegou ao fim.

Na segunda parte fomos controlando as tentativas de investida da Académica com sucesso, pois não me lembro de sequer um lance de perigo para o Artur. A este facto não será alheia a subida de rendimento de Matic que havia protagonizado uma primeira parte fraca. Apesar de todo o controlo não estavamos a conseguir marcar e foi só após a entrada do Mago e do Nico que o fizemos, atingindo assim a tranquilidade e mais tarde, já com a vitória no bolso, aumentámos o score.

Destaques:

Maxi: Locomotiva de rendimento contínuo. Um verdadeiro Michael Phelps.

Garay: Reparte a culpa no golo adversário com Matic, Luisão e Artur, mas no resto esteve impecável e dos seus pés saíam sempre passes precisos para iniciar o ataque.

Nolito: Dois golos e um jogo sempre a moer a cabeça ao adversário. Também ajudou a defender. O melhor em campo.

"Gordito": Importante primeiro golo numa conclusão plena de classe. Inteligente no passe e na movimentação.

Aimar: Vinte minutos em campo, um golo e uma assistência... Nem vale a pena dizer mais nada.

Para finalizar:

Apesar das mudanças no onze fomos vitoriosos, provando que porventura este ano temos um plantel mais profundo em termos quantitativos e qualitativos, se bem que seja de acordo geral que há jogadores insubstituíveis.
Agora é limpar espingardas e afinar processos para o próximo jogo. Trabalho, estudo e confiança, rapazes!

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