Vitória sofrida e sofrível do Benfica ontem na Mata Real.
Quem acompanhou o desafio não pode ter ficado contente com a exibição, que roçou o ridículo em algumas partes. A falta de frescura física poderá explicar muito, mas certamente não explica tudo. Fomos durante largos períodos uma equipa desligada entre si, desinspirada e displicente, e não foi com muita surpresa que se assistiu ao golo Pacense e às muitas ameaças dos castores, que poderiam levar o resultado para níveis inatingíveis.
Mas apesar de tudo reagimos a tempo, com um lance quase que em surdina. Assim, um jogo aparentemente morto em que parecíamos encostados às cordas, acabou por se transformar por completo e daí até à vitoria foi um pequeno suspiro.
Entrámos de gatas, mas saímos de pé para tudo o que resta.
Destaques:
Artur: Com várias intervenções tão corajosas quanto fundamentais, podemos agradecer ao Rei não termos uma desvantagem maior para recuperar.
Gáitan: Importante a sua entrada. Para além do golo, soube segurar a bola, ajudar a defesa e até cometer faltas(!) quando necessário.
Nélson: Numa casa que já foi sua, a sua entrada parecia o mais óbvio caminho já a meio da primeira parte. A sua arrancada no primeiro golo, e muita mobilidade foi fulcral.
Para finalizar:
A equipa denotou claro défice de fulgor físico, não dissociável ao compromisso contra o Zenit a meio da semana. Ontem foi o Paços e com alguma sorte, acabámos por levar a água a bom moinho. Mas e quando o adversário for outro com mais valias? Como será? Será possível a esta equipa, a este plantel, se subdividir por duas competições sem prejuízo de uma ou de outra?
Palavra para a equipa de arbitragem, ridícula! Tanto ao fazer vista grossa a duas claras grandes penalidades cometidas sobre jogadores do Benfica, como no critério disciplinar discutível. Como disse Jesus, não é por mal, é por ignorância...
Força Benfica!
1 comentário:
A crónica está cinco estrelas e, apenas, apetece-me acrescentar o seguinte, o JJ adora inventar, e, ontem, tivemos a sequela do filme " A maldição dos mortos vivos" com Javier Saviola como protagonista e o Nolito no papel secundário.
Quanto ao mais, a arbitragem foi, mais uma vez, V-E-R-G-O-N-H-O-S-A!!!
Abraço e saudações benfiquistas!
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