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terça-feira, 17 de abril de 2012

O negócio Nico


Uma época inteira a ouvir rumores não pode ser só devido a especulação, o Nico estará mesmo de partida para Inglaterra. O negócio, dizem os bifes far-se-á por 25 milhões de Euros mais dois jogadores, os nomes mais veiculados têm sido o de Macheda, avançado italiano que virá a título definitivo e de Fábio da Silva que virá por empréstimo de uma época.

De Macheda pouco lhe vi, alguns golos mas pouca utilização, também não seria para mais dada a concorrência que tinha no plantel.

De Fábio parece-me ser uma solução bastante interessante, é bom jogador e viria colmatar uma lacuna clara do plantel, isto para além de contar como jogador português, o que para um Benfica ávido por jogadores nacionais para facilitar as inscrições nas provas da UEFA era ouro. O único senão é o facto de se falar de empréstimo. Não faz muito sentido estarmos a evoluir um jogador para depois o darmos de mão beijada e sem qualquer compensação a outro clube. Se for para vir que seja definitivo, empréstimo não!

Por outro lado, saindo Gaitán muito provavelmente chegará um grande jogador para o seu lugar. Que fará o Benfica? Investirá na prata da casa chamando Yartei e/ou Enzo de volta? Irá à América do Sul buscar alguma promessa? Ou investirá no mercado europeu? Há dias falou-se de Taison e de Tello, qualquer um dos dois era óptimo. Aguardemos.

3 comentários:

Pedro Almeida disse...

As regras da Uefa não dizem nada quanto ao facto do jogador ser português, o que interessa é que seja formado localmente ou no país.

Ou seja entre os 14 e os 22 anos tenha passado 3 anos da sua formação em Portugal ou no Benfica coisa que o Fábio não fez daí que contará como estrangeiro.

Por exemplo o Yartey conta como "Português" nas inscrições mas este Fábio como nunca passou por Portugal conta tanto como Português como o Matic.

ToElGordo disse...

De certeza que é assim? Eu não sei, digamos que por exemplo o Daniel Fernandes, não sei se te lembras dele, que ia à selecção portuguesa só que nunca jogou em Portugal, se viesse para o Benfica não seria considerado como português?

Pedro Almeida disse...

De certeza absoluta. Não existe nenhuma regra que os jogadores tenham de ser da nacionalidade do país do clube que representam. Por exemplo o Messi no Barcelona conta como formado no clube e como Espanhol apesar de ser Argentino. Assim como o Daniel Fernandes provavelmente seria considerado como formado localmente na Grécia (penso que foi aí que fez a sua formação).

A Uefa exige assim, 8 jogadores formados no país e 4 formados no clube em questão. Não refere nada em relação a nacionalidades. Podia até dar-se o caso que o Fábio jogasse pela selecção Portuguesa e para as inscrições da Uefa contar com um estrangeiro qualquer.