Directamente de Palermo, um olhar Encarnado e Vigilante sobre a actualidade do Nosso Clube e sobre o futebol Português em geral.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Inquestionável

Sem contestação possível. O jogo de hoje foi completamente dominado pelo Benfica e só por injustiça vimo-nos a perder sem que o adversário tenha feito algo que fizesse justificar o tento obtido. A nossa fome foi muita desde o início mas a displicência e um Marítimo muito fechado atrás faziam tardar o merecido golo.

No fim os 4-1 souberam a pouco mas a liderança, essa, sabe que nem ginjas.

Quanto a destaques o óbvio Cardozo pelos golos e pelo que fez jogar e Matic, um jogo enorme do sérvio que jogo a jogo me convence um pouco mais. Que assim continue!

Carrega, Benfica!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Bazófia

Ano após ano, num movimento perpétuo. O que ganhámos até agora foi absolutamente nada e, como tal, não percebo todas as entrevistas, declarações e sorrisinhos na cara. Óbvio que é melhor estar em primeiro que estar em segundo ou mesmo em décimo primeiro e devemos estar contentes com isso, mas uma coisa é estar contente e outra é andar em festas e trocar o habitual e, já agora, recomendável silêncio por tudo isso que até agora durante todos estes anos tem provado ser uma estratégia errada. Aliás, não foi com entrevistas e pequenos momentos de bazófia que chegámos ao lugar em que nos encontramos neste momento, pelo que não se percebe a reincidência estúpida nos lugares comuns de muitos anos.
Dizem que querem errar menos, mas eu não acredito. Se fossem espertos começavam pela língua!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Sorte e Mérito

Uma primeira parte miserável em que o adversário lutava com as fracas armas que tem para marcar um golo e o Benfica, de ar pachorrento parecia querer ver o tempo a passar e num golpe de incompetência do adversário, na certeza de que este iria acontecer por autogestação, esperava e desesperava os seus adeptos. O golo adversário lá acabou por aparecer e aí já se viu uma espécie de reacção por parte do Benfica, mas ainda assim longe de ser efectiva.

Esperava-se um começo mais assertivo na segunda parte, mas o jogo do Benfica não desatava e o adversário sem saber ler nem escrever chegou a criar duas oportunidades claras a que Artur respondeu com duas excelentes defesas. Mas eis que de repente, num misto de sorte e insistência, numa jogada que parecia morta, chegámos ao golo com a ajuda de Rojo (bom reforço!..lol) e acima de tudo de Cardozo. A partir daí tínhamos tudo na mão para vencer o jogo. E se já muito tínhamos, com mais ficámos depois do Canibal (qual Alex Sandro) ter cortado com a mão um remate com selo de golo em cima da linha de baliza. O Canibal já devia saber que isso são modas lá do estádio do ladrão. Nos outros estádios todos aquilo é penalty e expulsão. E assim foi, Cardozo não tremeu e o Benfica finalmente sorriu. Até ao fim foi gerir e tentar aumentar o score contra uma equipa sem rei nem roque, o que acabámos por conseguir em mais um golo do Cardozo.

Quanto a destaques para além do óbvio Cardozo, creio que Artur também esteve muito bem e André Gomes surpreendeu-me uma vez mais pela positiva, que assim continue! Pela negativa destaco Maxi que protagonizou mais uma exibição medíocre. Há que melhorar, caro Maxi.

Não foi artístico e até teve uma pitada de sorte à mistura, mas sabe sempre bem ganhar um dérbi e vê-los a chapinhar no esgoto que criaram.

Carrega Benfica!



quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Janelas que se abrem, portas que se fecham

Se antes de começar esta Champions me perguntassem se achava que o Benfica passaria de grupo sabendo que empataria em casa de Celtic e do Barcelona eu diria que sem dúvida. Mas a crueldade da realidade é outra, infelizmente. Não, não perdemos o comboio hoje, e muito menos deixamos de o apanhar por aquele empate em Glasgow. O comboio passou na jornada da Rússia em que estivemos péssimos e aí a culpa foi exclusivamente nossa e no jogo do Celtic contra o Barça que terminaria com a vitória dos escoceses.

Se é triste não passar aos oitavos enquanto passam uns cepos escoceses mais parecidos com uma equipa de raguebi, é, mas os milagres são coisas de Bíblia e uma equipa que se viu esfrangalhada no seu núcleo e que teve de repente de se descobrir saberia e, deveríamos saber todos nós que criticamos muitas vezes vendo apenas a árvore em vez da floresta (incluo-me aqui), que tinha a tarefa bem mais complicada. Aqui nada a apontar a Jesus e aos seus jogadores. Foram exímios! A culpa mora mais acima.

Siga então para a Euroliga, uma janela que se abre após uma porta que se fecha. Os prémios monetários desta competição só se equivalem a uma passagem aos oitavos da Champions se atingirmos a final. E para bom entendedor...