A única coisa que neste momento Vieira deve aferir é da vontade do plantel em continuar a ser comandado por Jorge Jesus, se estão ainda dispostos a ir para a guerra com ele e "morrer" em campo pelo seu comandante e, essa resposta, não a vai encontrar num qualquer Conselho Administrativo onde 4 das 5 pessoas constituintes nunca jogaram futebol ao mais alto nível nem convivem diariamente com o treinador.
Se a resposta por parte do plantel for negativa, então que parta para a contratação de um outro técnico. Português de preferência. Marco Silva, Paulo Fonseca ou Rui Vitória, por aí.
Mas se a resposta for positiva e se há um caminho que está definido, uma ordem que foi estabelecida então Vieira não tem de perder mais tempo e deve desde logo anunciar aquilo que, inoportunamente, já havia anunciado.
Num caso ou noutro a mudança terá sempre de ocorrer em outros níveis, em pessoas, situações e comportamentos que são perniciosamente intrínsecos à estrutura do futebol e que têm de ser encarados com seriedade e celeremente erradicados. Se assim não o fizermos e optarmos por o clássico "sai Fulano entra Beltrano" temo que apenas estejamos a prolongar o sofrimento e a estagnar a nossa evolução.
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